A inflação ao consumidor global deve desacelerar, de uma média anual de alta de 6,8% em 2023 a um avanço de 5,9% em 2024 e de 4,5% em 2025, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI). Em seu mais recente relatório Projeções para Economia Global (WEO, na sigla em inglês), publicado nesta terça-feira, 16, o FMI diz que o recuo ocorrerá mais rápido nas economias avançadas em 2024, enquanto em mercados emergentes e economias em desenvolvimento a maior perda de fôlego será vista apenas em 2025.
Para o ano atual, a perspectiva para a inflação global teve revisão em leve alta, de 5,8% em janeiro a 5,9% agora.
Com isso, as economias avançadas devem retornar mais rápido aos níveis de inflação vistos no pré-pandemia, entre 2017 e 2019, com média de 2,0% em 2025, "cerca de um ano antes dos mercados emergentes e das economias em desenvolvimento". Além disso, a média destes países é de quase 5,0%, recorda o Fundo.
Ao mesmo tempo, há muitas diferenças dentro desse grupo de emergentes, diz o Fundo, que menciona a expectativa de inflação mais forte na Turquia, por exemplo.
A queda na inflação global em 2024 reflete um declínio de base ampla na inflação de bens, diz o Fundo.
Já olhando para o núcleo da inflação, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, o FMI diz que o recuo também deve ocorrer mais rápido nas economias avançadas.
Ele também afirma esperar que essas economias avançadas cheguem mais rápido às metas de inflação de seus bancos centrais, nesse contexto.