A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público de São Paulo e colocou o influenciador fitness Renato Cariani no banco dos réus por suspeita de tráfico de drogas. Outras quatro pessoas também vão responder ao processo.
Até a publicação deste texto, a reportagem do <b>Estadão</b> buscou contato com a defesa do influenciador, mas sem sucesso. O espaço está aberto para manifestação.
Nesta fase, o juiz analisa se há indícios mínimos para abrir uma ação penal. O julgamento definitivo do caso só acontece depois que testemunhas forem ouvidas e acusação e defesas apresentarem seus argumentos, o que não tem prazo para ocorrer.
"Presentes os requisitos legais (indícios de autoria e prova da existência dos crimes decorrentes das oitivas extrajudiciais e demais elementos colhidos na fase policial), recebo a denúncia", escreveu a juíza Maria da Conceição Pinto Vendeiro, da 3.ª Vara Criminal de Diadema, na Grande São Paulo.
O grupo vai responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
Como mostrou o <b>Estadão</b>, as autoridades estimam que a empresa do influenciador teria lucrado ao menos R$ 3,7 milhões com a venda de produtos químicos para a produção de cocaína e crack. Segundo a investigação, as drogas abasteciam uma rede de facções criminosas, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC).