O avanço do índice IFO de sentimento de empresas da Alemanha mostra como uma retomada faz a transição para uma recuperação, "desacelerando, mas ainda crescendo", segundo avaliação de Carsten Brzeski, economista-chefe para zona do euro do banco ING.
"Ainda que todos os indicadores apontem uma retomada em V da economia alemã no terceiro trimestre, a forma da recuperação continua incerta e depende da evolução do vírus e de uma possível vacina", diz Brzeski em relatório a clientes, referindo-se à covid-19.
Após a forte retomada que se esperava no terceiro trimestre, a Alemanha já começou a entrar no próximo estágio da recuperação. "Esse é o estágio no qual a retomada mecânica, devido à retirada de medidas de lockdown, chega ao fim e a face mais estrutural da crise da covid-19 vem à tona", explica Brzeski.