Criado para minimizar os efeitos da emissão de poluentes por veículos registrados na Capital, o programa teve início parcial em 2007 e já chegou a cidades do Grande ABCD como Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema.
Mas em Guarulhos, a Secretaria de Transportes e Trânsito (STT) confirmou não haver definições sobre a extensão da inspeção para os veículos particulares da cidade.
Na cidade, a inspeção veicular atinge somente veículos que integram a frota de transporte, como lotação, moto-frete, ônibus, táxis e transporte escolar, desde 2006, em respeito à resolução 418 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Entre os veículos obrigados a serem inspecionados pela STT estão as lotações que atualmente circulam com liminar no sistema de transporte coletivo. A data limite é até o vencimento do alvará de cada alvará.
Saúde – A implantação do programa de inspeção veicular vai de encontro à política de saúde dos municípios. De acordo com pesquisas do Laboratório de Poluição Atmosférica Experimental da Faculdade de Medicina da USP, estima-se que cerca de 10% das mortes de idosos, 7% da mortandade infantil e de 15 a 20% das internações de crianças por doenças respiratórias estejam relacionadas com as variações da poluição atmosférica.
Em dias de grande contaminação do ar o risco de morte por doenças do pulmão e do coração aumenta em até 12%. Habitantes da Capital vivem em média um ano e meio a menos do que pessoas que moram em cidades de ar mais limpo.
