Estadão

Instituto liberal promove fórum para discutir combate à pobreza

Com o tema Da Pobreza à Riqueza, o Instituto de Formação de Líderes de São Paulo (IFL-SP) realizará, no próximo dia 20, o 10.º Fórum Liberdade e Democracia com o objetivo de promover o debate e a troca de ideias sobre liberalismo e combate à pobreza. O título homenageia o filósofo Adam Smith, que completaria 300 anos em 2023, considerado o "pai" da economia moderna e autor dos clássicos Teoria dos Sentimentos Morais e A Riqueza das Nações.

"Sediamos o encontro para que nossas discussões sobre liberdade e empreendedorismo atinjam um público mais abrangente", disse o engenheiro Gabriel Maradei, presidente do IFL de São Paulo.

Neste ano, o evento será aberto por Gilson Rodrigues, presidente do G10 Favelas, um organização não governamental (ONG) que atua no combate à pobreza. No encerramento do encontro estará a empresária e empreendedora senegalesa Magatte Wade, reconhecida internacionalmente por suas palestras inspiracionais e pelo trabalho em favor de comunidades menos favorecidas.

Também haverá debates sobre o documentário Pobreza S.A. (Poverty, Inc.), que trata da indústria que lucraria com ideias equivocadas de combate à pobreza. Os produtores trabalharam durante quatro anos, filmando em mais de 20 países e tentando desvendar as redes globais de ajuda humanitária que, em vez de ajudarem a solucionar um problema, contribuiriam para a manutenção da pobreza e misérias extremas.

<b>Valores</b>

O IFL-SP foi fundado em 2010 e, segundo Maradei, busca o "caminho da liberdade". "O caminho da liberdade é de defesa da vida, da propriedade privada e do império da lei. Os valores do liberalismo clássico. É uma sociedade que defende liberdade de expressão, direito à propriedade privada, receitas de sociedades próspera", afirmou.

A formação de líderes se dá por meio de cursos e palestras em dois níveis. Para ingressar é necessário ser indicado por um associado e passar por um processo seletivo que ocorre duas vezes por ano.

<b>Clássicos</b>

Em cada nível, o associado precisa ler clássicos do liberalismo, fazer resenhas e publicar artigos. Além disso, no sistema de pontuação contam trabalhos voluntários, cursos online e a participação em projetos que exercitem a liderança. A formação privilegia o estímulo a características de um bom líder que, de acordo com Maradei, são "empatia, boa comunicação e visão inspiradora do mundo".

"Combatemos a superficialidade", disse o engenheiro, assinalando que esse é um grande defeito em um líder, principalmente nesta era das redes sociais em que as pessoas se veem tentadas a opinar sobre tudo.
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>

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