O Fundo Phoenix, que arrematou a estatal paulista EMAE, pretende fazer a empresa crescer e alcançar um patamar maior do que o verificado hoje, disse há pouco o presidente do Banco Máster de Investimento, Mauricio Quadrado.
"Estamos pegando uma empresa arrumada, acho que nossa responsabilidade aumenta agora, para fazê-la crescer mais ainda, gerar mais emprego, essa é nossa ideia", disse Quadrado, em discurso pouco antes de bater o martelo para marcar a finalização do leilão. O banco atuou como corretora do fundo.
Ele disse também que o grupo de investidores que compõe o Fundo Phoenix já está no setor elétrico, "conhece muito o setor e vai conseguir trazer a empresa para um patamar melhor que já esta hoje".
Os investidores do Fundo Phoenix não foram anunciados oficialmente, mas segundo apurou o <b>Broadcast Energia</b>, o empresário Nelson Tanure está entre os cotistas. O executivo é um dos acionistas de referência da Light.
O fundo ofereceu R$ 70,65 por ação da EMAE, com ágio de 33,68% em relação ao preço mínimo R$ 52,85/ação, superando outros dois concorrentes, a francesa EDF e a comercializadora Matrix. Considerando o montante total de ações à venda pelo governo paulista – 14,7 milhões que o Estado detém diretamente e outras 350 mil que pertencem ao Metrô – a operação totaliza R$ 1,04 bilhão, acima do preço mínimo de R$ 780 milhões.