Estadão

Inter admite dificuldade em segurar Edenilson, garante Moisés e elogia Marinho

Principal jogador do Internacional e com presença constante nas recentes convocações do técnico Tite, o volante Edenilson dificilmente permanecerá em Porto Alegre. A diretoria do clube admite ser "muito difícil" segurar o jogador e já busca um substituto no mercado. Em contrapartida, o clube garante a permanência de Moisés e mostra otimismo em conseguir acordo com o elogiado Marinho, do Santos. Nikão e Wesley Moraes também podem pintar em Porto Alegre.

"Sou suspeito para falar, mas o Edenilson é, na minha opinião, o melhor jogador do Brasil nessa posição hoje. E se vier uma proposta que atenda aos nossos interesses, é muito difícil segurar", admitiu o vice de futebol Emílio Papaleo Zin à rádio Grenal.

"Quando nos despedimos no final da temporada, conversei com ele e ele se demonstrou muito focado para o ano que vem", seguiu o dirigente. Edenilson quer brilhar em 2022 para ir à Copa e pode ser reforço do Atlético-MG.

Para sua vaga na meia, pois no Sul ele joga mais avançado, o clube gaúcho tem negociações avançadas com Nikão, do Athletico-PR, que ganharia um belo aumento salarial.

Sem grandes contratações até o momento, o Inter garante apagar a má impressão deixada em 2021com um time mais forte na próxima temporada. "O mercado está aberto e estamos otimistas, trabalhando e esperamos que 2022 seja um ano promissor", acredita Emílio Papaleo Zin. "Nós vamos entrar pra ganhar tudo que for possível, está na hora, nós temos que dar uma resposta ao torcedor colorado."

O Inter trabalha forte para ter um novo ataque e a expectativa é das melhores por acerto com Marinho e Wesley Moraes. "Nós precisamos de um atacante pelo lado. Eu acho o Marinho um jogador extremamente interessante. É um bom nome, eu gosto. Sobre Wesley Moraes, eu não descartaria", diz o vice do futebol.

De certo, as renovações de Victor Cuesta e Rodrigo Lindoso e u má ordo praticamente certo com o lateral-esquerdo Moisés, um pedido do técnico, o uruguaio Cacique Medina.

"Nós estamos definindo a situação do Moisés. Há uma tendência que fique no Internacional. Na comparação com os melhores laterais esquerdos brasileiros, ele é o segundo ou o terceiro. É um jogador de grupo, que contagia", elogia Zin.

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