Interior de SP já tem mais mortes do que a capital; Estado chega a 13.759 óbitos

Pelo segundo dia consecutivo, o Estado de São Paulo registrou mais de 9.000 novos casos de infecção pelo novo coronavírus, chegando a 248.587 pessoas com covid-19. O total de novos casos é de 9.765.

Nesta quinta-feira, 25, o Estado obteve o segundo pior recorde do número de mortes confirmadas em 24 horas: 407. O total de mortes passou de 13.352 para 13.759 nesta quinta.

Pelo primeiro dia, o acumulado de mortes no interior do Estado, 6.677, ficou maior do que o da capital, 6.675. Mais pessoas já morreram no interior do Estado do que na capital.

O secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann, afirmou que os números estão dentro das projeções do governo feita para este mês.

O secretário executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo, destacou que a taxa de incidência da doença por milhão de habitantes na capital, 9.244, ainda é muito maior do que no interior, que tem 3.728 pacientes com a doença para cada milhão de pessoas.

"A diferença é muito grande nesta taxa de casos, quando comparamos o interior com a capital. Isto nos leva a acreditar e projetar o aumento significativo que nós teremos no interior do Estado", disse o secretário executivo.

Ele disse que, na capital, os indicadores são de estabilidade de novos casos. Citando relatório obtido de uma rede privada de saúde da capital desde a segunda quinzena de março, afirmou que "o número de pacientes internados nessa rede de hospitais privados foi o menor neste período". "Nas últimas semanas na capital, tem havido um decréscimo sustentado na solicitação de leitos para internação, tanto em leitos de enfermaria quanto de tratamento intensivo para covid", complementou.

"Temos aqui alertado o interior do Estado, apoiado aumentado a capacidade hospitalar em todo o território. São mais de 2.266 respiradores distribuídos neste momento e também com EPIs anunciados hoje", disse o secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi.

A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, buscou reforçar o pedido à população para manter a quarentena, respeitando o distanciamento social e usando as máscaras. "Depende muito de cada um de nós, e que nós façamos a nossa parte."

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