As internações por covid-19 voltaram a registrar queda nos Estados Unidos, com a média de sete dias de pacientes com casos confirmados ou suspeitos caindo para cerca de 130 mil. De acordo com o Departamento de Saúde e Serviços Humanos norte-americano, o número representa uma queda de 18% em relação à alta de 20 de janeiro.
Especialistas em saúde pública consultados pelo <i>Wall Street Journal</i> dizem que, embora a variante Ômicron seja a mais contagiosa da covid-19 (o que tem aumentado o número de casos no país), ela tem menos probabilidade de causar doenças graves do que variantes anteriores.
<b>Espanha</b>
Já na Espanha, o uso de máscaras ao ar livre deixará de ser obrigatório na próxima semana. A revisão da medida acontece, segundo o governo, após o país atingir o pico de infecções da pandemia.
Em entrevista à rádio <i>Cadena SER</i>, a ministra da Saúde espanhola, Carolina Darias, lembrou que o governo havia informado que o uso da máscara em locais abertos duraria um "período de tempo estritamente necessário".
Em dezembro, a Espanha havia voltado a adotar a obrigatoriedade do equipamento de proteção devido ao aumento de casos causado pela variante Ômicron.
Contudo, o uso de máscara continuará sendo obrigatório em espaços públicos internos, incluindo transporte público, na Espanha.
<b>Áustria</b>
Já a Áustria caminha para se tornar o primeiro país da Europa a exigir que a maioria dos adultos seja vacinada contra covid. O mandato, com informa a <i>AP</i>, será para pessoas com 18 anos ou mais, e entrará em vigor no sábado.
"O mandato da vacina não nos ajudará imediatamente a quebrar a onda Ômicron, mas esse não era o objetivo desta lei", disse o ministro da Saúde, Wolfgang Mueckstein, na quinta-feira, antes que o plano fosse aprovado no parlamento. "O mandato da vacina deve ajudar a nos proteger das próximas ondas e, acima de tudo, das próximas variantes", afirmou.
<b>Tonga</b>
Em Tonga – um reino polinésio com mais de 170 ilhas do Pacífico Sul -, após as catástrofes naturais causadas pela erupção de um vulcão e do tsunami em seguida, novos casos de covid começaram a ser registrados.
O aumento se deve a entregas externas de suprimentos necessários para lidar com a tragédia, informa a agência <i>Associated Press</i>. Para conter o aumento de casos, o país decretou um lockdown.
<b>Coreia do Sul</b>
A Coreia do Sul também tem enfrentado uma nova onda de infecções. Em reação, o governo decidiu estender as regras de limite de ocupação para locais fechados. Ao anunciar a medida, o primeiro-ministro Kim Boo-kyum citou que o aumento de casos foi impulsionada pela "inexorável" variante, em referência a Ômicron.
Ainda de acordo com a <i>Associated Press</i>, reuniões internas serão limitadas a seis pessoas, enquanto será exigido que pessoas não vacinadas comam ou bebam sozinhas em restaurantes e cafés. Refeições públicas internas são proibidas após as 21 horas.