Os fundos de investimentos nacionais e os bancos posicionados em dólar futuro na B3 diminuíram na segunda-feira, 6, as posições que carregam em relação à sexta-feira, 3, enquanto os investidores estrangeiros aumentaram a posição vendida nesses contratos. Essa movimentação ajudou na queda do dólar ante o real na segunda-feira, que foi conduzida sobretudo pelo apetite por risco no exterior em meio à desaceleração dos casos de coronavírus em vários países.
O dólar à vista terminou a segunda-feira em baixa de 0,65%, a R$ 5,2926, enquanto o dólar futuro para maio caiu 1,18%, a R$ 5,2960.
Os fundos de investimento nacionais reduziram posição comprada em dólar futuro em US$ 388 milhões, para US$ 4,636 bilhões, de US$ 5,024 bilhões na sexta-feira.
Na contraparte, os bancos diminuíram posição vendida nesses contratos em US$ 808 milhões, para US$ 2,169 bilhão, ante US$ 2,977 bilhões anteriormente. Já os investidores estrangeiros aumentaram em US$ 463,3 milhões a posição vendida em dólar futuro ontem, para US$ 3,349 bilhões, ante US$ 2,886 bilhões na sexta-feira.
Em relação aos contratos de cupom cambial DDI, os ajustes foram mais moderados. Os investidores estrangeiros elevaram em US$ 3,1 milhões a posição comprada nesses contratos, para US$ 25,750 bilhões, ante US$ 25,747 bilhões na sexta-feira.
De outro lado, os bancos passaram a carregar posição vendida de US$ 11,150 bilhões, ante US$ 11,141 bilhões na sexta-feira; e os fundos nacionais aumentaram posição vendida para US$ 14,339 bilhões, de US$ 14,338 bilhões, no mesmo período.