O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) acelerou em março, para alta de 0,49%, ficando 0,47 ponto porcentual acima de fevereiro, quando registrou taxa positiva de 0,02%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira. Com este resultado, o indicador acumula alta de 1,07% no ano e 3,88% nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Em março, o IPC-BR variou 0,34%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 3,44%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice registraram aumento em relação a fevereiro: Alimentação (0,51% para 1,63%), Habitação (-0,54% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (-0,32% para -0,17%) e Comunicação (0,11% para 0,16%).
A FGV destaca que os maiores aumentos que impactaram as classes de despesas foram as hortaliças e legumes, cuja variação subiu de 7,58% para 13,27% de um mês para outro; as tarifas de eletricidade residencial, que saíram de queda de 2,60% para alta de 0,53%; e os artigos de higiene e cuidado pessoal, que subiram de 0,32% para 0,89%.
As passagens aéreas ficaram mais caras e passaram de queda de 5,08% para redução de 2,25%, assim como a mensalidade para TV por assinatura, que saltou de 0,21% para 0,60%.
Em contrapartida, o gasto com vestuário ficou estável em março, contra alta de 0,32% em fevereiro. O item transportes, que havia caído 0,03%, recuou para -0,08%. Nestas classes de despesa se destacaram os itens roupas (0,48% para -0,09%), tarifa postal (13,56% para -0,71%) e tarifa de táxi (2,08% para -2,33%), informou a FGV.