Economia

IPC-C1 (baixa renda) sobe 0,08% em março ante -0,01% em fevereiro, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) subiu 0,08% em março, após a ligeira queda de 0,01% registrada em fevereiro, informou nesta quinta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou alta de 0,57% no ano e avanço de 1,45% em 12 meses.

Em março, o IPC-C1 ficou abaixo da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que teve alta de 0,17% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi superior, aos 2,76%.

As famílias de baixa renda voltaram a gastar menos com alimentação em março, o que ajudou a conter o IPC-C1. Cinco das oito classes de despesas registraram taxas de variação mais elevadas: Vestuário (de -0,72% para 0,43%), Habitação (de 0,07% para 0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,17% para 0,30%), Alimentação (de -0,31% para -0,27%) e Educação, Leitura e Recreação (de -0,18% para 0,00%).

Os destaques partiram dos itens roupas (de -0,70% para 0,60%), gás de botijão (de -1,56% para -0,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,22% para 0,47%), frutas (de 0,05% para 4,65%) e salas de espetáculo (de 0,10% para 0,49%).

Na direção oposta, as variações foram mais baixas nos grupos Transportes (de 0,76% para 0,38%), Comunicação (de -0,10% para -0,25%) e Despesas Pessoais (de 0,13% para 0,03%), sob influência de itens como gasolina (de 1,93% para -0,17%), tarifa de telefone residencial (de 0,08% para -0,51%) e alimentos para animais domésticos (de 0,31% para -0,30%).

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