O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou uma alta de 0,96% na segunda quadrissemana de março. O número representa uma desaceleração em relação à primeira leitura de março, quando o índice avançou 1,03%.
O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou acima da mediana das previsões de 11 instituições consultadas pelo AE Projeções, de 0,90%. As estimativas apontavam que o índice poderia ficar no intervalo entre altas de 0,83% e 1,07%.
Na segunda leitura de março, o único grupo a ganhar força foi o de Saúde, para 0,35%, de 0,11% na primeira quadrissemana. Por outro lado, houve desaceleração nos preços de Habitação (de 1,73% para 1,59%), Alimentação (de 1,29% para 1,26%), Educação (de 0,24% para 0,17%) e Transportes (de 1,13% para 0,89%).
Na mesma comparação, o grupo Vestuário acentuou a deflação (de -0,17% para -0,20%). Os preços de Despesas Pessoas, que apresentam queda de 0,04% na primeira quadrissemana de março, subiram 0,01% na segunda medição.
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC na segunda quadrissemana de março:
Habitação: 1,59%
Alimentação: 1,26%
Transportes: 0,89%
Despesas Pessoais: 0,01%
Saúde: 0,35%
Vestuário: -0,20%
Educação: 0,17%
Índice Geral: 0,96%