O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV), acelerou de 0,40% na primeira quadrissemana de janeiro para 0,49% na segunda leitura do mês. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,23% nos últimos 12 meses, ante 3,15% na leitura anterior.
No período, houve avanço em quatro das oito classes de despesas que compõem o indicador, com destaque para Educação, leitura e recreação (1,02% para 1,51%), puxado por cursos formais (1,66% para 3,35%).
Também houve acréscimos em Alimentação (1,34% para 1,62%), Saúde e cuidados pessoais (-0,08% para 0,10%) e Comunicação (-0,26% para -0,12%) puxados, respectivamente, por hortaliças e legumes (10,44% para 11,98%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,44% para -0,79%) e tarifa de telefone residencial (-2,03% para -1,19%).
Em contrapartida, houve decréscimos em Vestuário (0,66% para 0,25%), Habitação (0,17% para 0,07%), Transportes (-0,13% para -0,19%) e Despesas diversas (0,13% para 0,08%), sob os respectivos impactos de roupas masculinas (0,93% para 0,36%), taxa de água e esgoto residencial (0,90% para 0,54%), tarifa de táxi (5,63% para 0,56%) e conserto de bicicleta (0,20% para -0,09%).
<b>Influências</b>
As maiores influências para cima no IPC-S partiram de batata-inglesa (24,74% para 26,53%); curso de ensino fundamental (2,14% para 4,32%); tomate (9,59% para 12,27%); curso de ensino superior (1,24% para 2,48%) e banana-prata (15,28% para 16,33%).
Na outra ponta, puxaram o índice para baixo gasolina (-0,75% para -0,76%); aluguel residencial (-0,43% para -0,73%); xampu, condicionador e creme (-4,96% para -3,69%);. etanol (-1,84% para -2,16%) e creme dental (-2,38% para -2,45%).