O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu de 0,46% para 0,43% na passagem da segunda quadrissemana de novembro para a terceira leitura do mês, divulgou nesta quinta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,78% em 12 meses, ante 3,81% na leitura anterior.
Houve desaceleração em quatro das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, com destaque para Educação, leitura e recreação (2,94% para 2,15%), puxado por passagem aérea (14,66% para 10,55%).
Também arrefeceram Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,20%); Transportes (-0,28% para -0,32%) e Vestuário (0,10% para 0,08%) puxados, respectivamente, por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,79% para -0,23%), transporte por aplicativo (3,12% para 1,69%) e tecidos (0,41% para -0,07%).
Em contrapartida, os grupos que aceleraram foram Despesas Diversas (0,11% para 1,28%), Habitação (0,07% para 0,22%) e Alimentação (0,65% para 0,67%), sob impacto principal de serviços bancários (0,00% para 2,19%), aluguel residencial (-0,56% para -0,03%) e hortaliças e legumes (7,51% para 8,70%), nesta ordem. O grupo Comunicação, por sua vez, repetiu o recuo de 0,05% nas duas leituras.
<b>Influências</b>
As maiores influências de baixa nesta leitura do IPC-S partiram de gasolina (-1,84% para -2,03%); perfume (1,35% para -2,66%); leite tipo longa vida (-3,87% para -3,65%); tomate (-3,25% para -2,82%) e aparelho telefônico celular (-0,37% para -0,75%).
Na outra ponta, contribuíram para cima com o índice passagem aérea (14,66% para 10,55%); cebola (31,33% para 41,01%); serviços bancários (0,0% para 2,19%); tarifa de eletricidade residencial (0,71% para 1,06%) e batata-inglesa (21,67% para 19,88%).