O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,52% na segunda quadrissemana de fevereiro, ante alta de 0,57% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas. O indicador acumula alta de 4,86% em 12 meses, menor que o avanço de 4,90% na primeira leitura de fevereiro.
Três das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O destaque partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,60% para 0,94%) com influência do item cursos formais (5,35% para 3,65%).
Transportes (0,70% para 0,45%) e Alimentação (0,39% para 0,21%) também registraram desaceleração. Nessas classes, os itens de maior peso foram gasolina (0,25% para -0,34%) e hortaliças e legumes (-1,70% para -4,34%), respectivamente.
Em contrapartida, os grupos Habitação (0,27% para 0,45%), Despesas Diversas (0,99% para 1,75%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,57%), Comunicação (0,82% para 0,98%) e Vestuário (-0,34% para -0,25%) registraram avanço, com influência dos itens aluguel residencial (-1,02% para 0,24%), serviços bancários (1,26% para 2,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,23% para 0,23%), mensalidade para internet (1,05% para 1,38%) e roupas masculinas (-0,86% para -0,22%), respectivamente.
<b>Influências individuais</b>
Passagem aérea, que repetiu a deflação de 4,24% na segunda quadrissemana, cebola (-24,26 para -21,86%) e batata inglesa (4,10% para -5,76%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa na segunda quadrissemana, seguidos por gasolina (0,25% para -0,34%) e tomate (0,72% para -2,85%).
Em contrapartida, serviços bancários (1,26% para 2,76%), licenciamento/IPVA, que repetiu a taxa de 3,05%, curso de ensino fundamental (6,90% para 4,27%) foram os itens que mais exerceram pressão de alta na segunda quadrissemana, seguidos por curso de ensino superior (4,17% para 3,24%) e plano e seguro de saúde, que repetiu a taxa de 1,12%.