Estadão

IPC-S cai 0,24% na 3ª quadrissemana de junho, após -0,17% na segunda leitura do mês, diz FGV

FGV: IPC-S cai 0,24% na 3ª quadrissemana de junho, após -0,17% na segunda leitura do mês

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve deflação de 0,24% na terceira quadrissemana de junho, após queda de 0,17% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumula variação positiva de 2,08%, ante 2,15% na segunda quadrissemana.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, cinco desaceleraram no período, com destaque para o arrefecimento do grupo Habitação (0,64% para 0,38%), puxado por gás de botijão (-1,60% para -2,94%).

Também houve decréscimo nos grupos Transportes (-1,43% para -1,65%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,36%), Alimentação (-0,18% para -0,32%) e Despesas Diversas (0,49% para 0,28%), sob influência de automóvel novo (-2,00% para -3,83%), plano e seguro de saúde (1,02% para 0,71%), arroz e feijão (-0,16% para -1,13%) e jogo lotérico (5,26% para 2,54%), respectivamente.

Em contrapartida, a FGV registrou avanço nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-1,20% para -0,33%) e Comunicação (-0,01% para 0,14%), sob influência dos itens passagem aérea (-7,83% para -2,45%) e tarifa de telefone móvel (-0,07% para 0,21%), respectivamente.

Já o grupo Vestuário repetiu a alta de 0,35% registrada na segunda leitura de junho, com destaque para roupas masculinas (0,41% para 0,75%) no lado altista, e para calçados infantis (3,01% para 2,44%) no lado baixista.

<b>Influências</b>

As principais pressões negativas sobre o IPC-S da terceira quadrissemana de junho, além de automóvel novo, passagem aérea e gás de botijão, foram gasolina (-3,36% para -2,85%) e etanol (-6,72% para -7,48%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta no indicador nesta leitura, além de plano e seguro de saúde e jogo lotérico, vieram de tarifa de eletricidade residencial (1,49% para 1,39%), taxa de água e esgoto residencial (2,63% para 1,78%) e condomínio residencial (0,96% para 0,51%).

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