Estadão

IPC-S desacelera a 0,08% em maio, após 0,50% em abril e 0,45% na 3ª quadrissemana, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,08% no fechamento de maio, após alta de 0,50% em abril. Na terceira quadrissemana do mês, o índice havia registrado alta de 0,45%. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou variação positiva de 3,01% no fechamento de maio, ante 3,39% na terceira quadrissemana e 3,44% em abril.

O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas da pesquisa Projeções Broadcast, de 0,20%. O teto e a mediana do levantamento eram de 0,35%.

Entre as oito classes de despesas que compõem o indicador, seis desaceleraram no período, com destaque para o arrefecimento do grupo Transportes (0,50% para -0,22%), puxado por gasolina (-0,26% para -1,97%).

Também houve decréscimo nos grupos Educação, Leitura e Recreação (-2,57% para -3,37%), Alimentação (0,79% para 0,41%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,20% para 0,73%), Comunicação (0,74% para 0,22%) e Vestuário (0,61% para 0,46%), sob influência dos itens passagem aérea (-13,96% para -17,91%), hortaliças e legumes (5,77% para 2,19%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,75% para 0,74%), tarifa de telefone móvel (2,07% para 0,62%) e cintos e bolsas (0,90% para -0,02%), respectivamente.

Em contrapartida, a FGV registrou aceleração dos grupos Habitação (0,77% para 0,85%) e Despesas Diversas (0,81% para 0,94%), sob influência dos itens taxa de água e esgoto residencial (1,64% para 2,58%) e jogo lotérico (9,46% para 11,77%), respectivamente.

<b>Influências</b>

As principais pressões negativas sobre o IPC-S do fechamento de maio, além de passagem aérea e gasolina, vieram de óleo de soja (-4,88% para -8,14%), mamão papaya (-9,11% para -8,54%) e óleo diesel (-3,86% para -6,38%).

Na outra ponta, as maiores influências de alta no indicador nesta leitura, além de taxa de água e esgoto residencial e jogo lotérico, vieram dos itens tarifa de eletricidade residencial (1,06% para 1,28%), plano e seguro de saúde (1,06% para 1,05%) e tarifa de ônibus urbano (4,03% para 2,71%).

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