O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,36% no fechamento de junho, informou nesta quarta-feira (1) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acelerou tanto na comparação com a terceira quadrissemana do mês, quando avançara 0,09%, quanto frente ao resultado de maio, de deflação de 0,54%.
Foi a primeira inflação mensal para o IPC-S desde março, quando o índice havia marcado alta de 0,34%. Sete das oito classes de despesas pesquisadas pela FGV tiveram aceleração no fechamento de junho. A maior contribuição para cima sobre o índice partiu do grupo Transportes, cuja taxa acelerou de 0,32% para 1,05% puxada pelo comportamento da gasolina (0,69% para 3,28%).
Também houve alta nas taxas de Educação, Leitura e Recreação (-1,16% para -0,40%), com a inversão de sinal de passagem aérea (-8,0% para 1,37%); Habitação (-0,12% para 0,00%), puxada por móveis para residência (-0,56% para 0,02%); Comunicação (0,47% para 0,88%), com combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,16% para 2,0%); Alimentação (0,52% para 0,57%), por causa de laticínios (0,64% para 1,55%); Vestuário (-0,01% para 0,08%), com calçados (-0,83% para -0,41%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,16% para 0,18%), devido a medicamentos em geral (0,44% para 0,88%).
Na outra ponta, o grupo Despesas Diversas mostrou alívio na taxa, de 0,23% para 0,19%, puxado pela desaceleração do item despachante (0,88% para 0,0%).