Economia

IPC-S sobe 0,93% na terceira quadrissemana de dezembro, informa FGV

A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) perdeu força e subiu 0,93% até a terceira quadrissemana de dezembro, taxa 0,13 ponto porcentual menor do que a apurada no IPC-S da segunda quadrissemana de dezembro, quando avançou 1,06%. Das oito classes de despesas pesquisadas para cálculo do indicador, cinco apresentaram desaceleração em suas taxas de variação de preços no período, informou nesta quarta-feira, 23, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A desaceleração no ritmo de aumento dos preços do grupo Alimentação, de 1,97% na segunda quadrissemana de dezembro para 1,67% na terceira quadrissemana do mês, foi a principal contribuição para a ligeira perda de fôlego no IPC-S. Nesta classe de despesa, o item hortaliças e legumes subiu menos, passando de 15,57% para 9,13% no período.

Também registraram aumentos menores os grupos Transportes (de 1,31% na segunda quadrissemana para 1,09% na terceira quadrissemana); Habitação (de 0,60% para 0,48%); Comunicação (de 0,18% para 0,13%); e Educação, Leitura e Recreação (de 1,06% para 1,04%).

Houve destaque para os itens etanol (de 7,17% para 5,57%), tarifa de eletricidade residencial (de 1,95% para 1,25%), tarifa de telefone móvel (de 0,32% para 0,24%) e show musical (de 2,84% para 2,36%).

Na direção oposta, houve aceleração nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,58% para 0,66%), Vestuário (de 0,43% para 0,61%) e Despesas Diversas (de 0,23% para 0,32%), com contribuições dos itens artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,61% para 1,03%), roupas (de 0,45% para 0,66%) e tarifa postal (de 0,68% para 3,08%), respectivamente.

A inflação desacelerou no período nas sete capitais pesquisadas. Em São Paulo, que representa quase 50% do total do indicador, passou de 0,93% na segunda quadrissemana do mês para 0,77% na apuração encerrada em 22 de dezembro. Nas outras cidades, os resultados foram de 0,89% para 0,88% no Recife; de 0,93% para 0,87% em Salvador; de 1,05% para 0,98% em Brasília; de 0,85% para 0,59% em Belo Horizonte; de 1,66% para 1,48% no Rio de Janeiro; e de 0,83% para 0,77% em Porto Alegre.

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