O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 1,06% em dezembro, após ter avançado 0,81% em novembro, informou nesta terça-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 acumulou um aumento de 4,23% no ano de 2020.
A alta de 1,06% registrada em dezembro foi o maior resultado do indicador desde junho de 2018, quando havia subido 1,11%. Considerando apenas meses de dezembro, a taxa foi a mais elevada desde dezembro de 2015, quando estava em 1,18%.
No mês de dezembro de 2019, o IPCA-15 tinha subido em magnitude semelhante, 1,05%, segundo dados divulgados pelo IBGE. Como consequência, a taxa acumulada em 12 meses teve ligeira alta, de 4,22% em novembro para 4,23% em dezembro, o resultado mais elevado desde janeiro, quando a taxa foi de 4,34%. O IPCA-15 acumulado em 2020 foi o mais alto para um fechamento de ano desde 2016, quando o índice havia ficado em 6,58%.
As famílias voltaram a gastar mais com alimentação e bebidas em dezembro, segundo os dados do IPCA-15 agora divulgados. O grupo Alimentação e bebidas passou de um aumento de 2,16% em novembro para um avanço de 2,00% em dezembro, maior elevação e contribuição de grupo sobre o IPCA-15 deste mês, 0,42 ponto porcentual.
Os alimentos para consumo no domicílio subiram 2,57%. Houve aumentos nos preços das carnes (5,53%), arroz (4,96%), frutas (3,62%), batata-inglesa (17,96%) e óleo de soja (7,00%). Por outro lado, ficaram mais baratos o tomate (-4,68%), alho (-2,49%) e leite longa vida (-0,74%).
Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de uma alta de 0,87% em novembro para elevação de 0,58% em dezembro. O lanche fora de casa recuou -0,11%, enquanto a refeição subiu 0,86%.