Estadão

IPCA para 2021 sobe de 5,82% para 5,90% e segue acima do teto da meta, diz Focus

O mercado financeiro elevou mais uma vez sua projeção para a inflação em 2021, que continua acima do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC). Os economistas ouvidos pelo Relatório de Mercado Focus alteraram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – este ano, de alta de 5,82% para 5,90%. Foi a 11ª elevação consecutiva, há um mês, a previsão estava em 5,24%.

A projeção dos economistas para a inflação está acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).

A projeção para o índice em 2022 foi mantida em 3,78%, também acima da meta para o período. Quatro semanas atrás, estava em 3,67%. O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a expectativa também permaneceu em 3,25%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% para ambos os casos.

A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%).

<b>Últimos 5 dias úteis</b>

A projeção mediana para o IPCA de 2021 atualizada com base nos últimos cinco dias úteis passou de 5,85% para 5,93%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Houve 53 respostas para esta projeção no período. Há um mês, o porcentual calculado estava em 5,36%.

No caso de 2022, a projeção do IPCA dos últimos 5 dias úteis foi de 3,80% para 3,74%. Há um mês, estava em 3,61%. A atualização no Focus foi feita por 51 instituições.

<b>Outros meses</b>

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em junho de 2021, de alta de 0,55% para 0,57%,. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,42%.

Para julho, a projeção no Focus foi de alta de 0,38% para 0,40% e, para agosto permanece em alta de 0,25%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,30% e 0,19%, nessa ordem.

No Focus agora divulgado, a inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de 4,31% para 4,28 % – há um mês, estava em 4,17%.

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