Estadão

IPCA para 2021 sobe de 8,45% a 8,51%, acima do teto da meta, aponta Focus

A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC). Os economistas elevaram a previsão para o IPCA – o índice oficial de preços – este ano pela 26ª semana seguida, conforme o Relatório de Mercado Focus, de alta de 8,45% para 8,51%. Há um mês, estava em 7,58%. A projeção para o índice em 2022 foi de 4,12% para 4,14%, 11º aumento consecutivo. Quatro semanas atrás, estava em 3,98%.

Considerando apenas as 57 respostas nos últimos cinco dias úteis, a projeção para o IPCA de 2021 passou de 8,52% para 8,70%. Para 2022, foram feitas 57 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa cedendo de 4,14% para 4,12%.

O relatório Focus trouxe ainda nesta segunda-feira (4) a expectativa para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a previsão permaneceu em 3,00%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% e 3,00%, respectivamente.

A projeção dos economistas para a inflação segue bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).

<b>Outros meses</b>

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em setembro de 2021, de alta de 1,10% para 1,14%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,61%.

Para outubro, a projeção no Focus foi de alta de 0,53% para 0,55% e, para novembro, continuou em 0,40%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,42% e 0,39%, nesta ordem.

A inflação suavizada para os próximos 12 meses cedeu de alta de 4,83% para 4,72% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,57%.

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