A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2021 se distanciou ainda mais do teto da meta (5,25%) perseguida pelo Banco Central (BC), conforme o Relatório de Mercado Focus. A expectativa subiu de 8,59% para 8,69%, a 28ª alta consecutiva. Há um mês, estava em 8,35%. A projeção para o índice em 2022 também continuou subindo, de 4,17% para 4,18%, 13º aumento seguido. Quatro semanas atrás, estava em 4,10%.
Considerando apenas as 58 respostas nos últimos cinco dias úteis, a projeção para o IPCA de 2021 passou de 8,71% para 8,79%. Para 2022, também foram feitas 58 atualizações nos últimos cinco dias, com a estimativa variando de 4,17% para 4,22%.
O relatório Focus trouxe ainda nesta segunda-feira a expectativa para o IPCA em 2023, que seguiu em 3,25%. No caso de 2024, a previsão permaneceu em 3,00%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,25% e 3,00%, respectivamente.
A projeção dos economistas para a inflação segue bem acima do teto da meta de 2021, de 5,25%. O centro da meta para o ano é de 3,75%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). A meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%), enquanto o parâmetro para 2023 é de inflação de 3,25%, com margem de 1,5 ponto (de 1,75% a 4,75%). Já para 2024 a meta é de 3,00%, com margem de 1,5 ponto (de 1,5% para 4,5%).
<b>Outros meses</b>
Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA em outubro de 2021, de alta de 0,56% para 0,61%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Um mês antes, o porcentual projetado era de 0,52%.
Para novembro, a projeção no Focus passou de alta de 0,40% para 0,41%, enquanto, para dezembro, a estimativa foi mantida em 0,60%. Há um mês, os porcentuais indicavam elevações de 0,40% e 0,58%, nesta ordem.
A inflação suavizada para os próximos 12 meses passou de alta de 4,56% para 4,55% de uma semana para outra – há um mês, estava em 4,93%.