O Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos Municipais de Guarulhos (Ipref) prevê para 2020 um orçamento de quase 241,5 milhões de reais. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 03/06, durante audiência pública da Lei de Diretrizes Orçamentárias, no Plenário da Câmara Municipal.
Eduardo Augusto Reichert, presidente do Ipref, explicou que quase 65% da verba do órgão, que somam cerca de 157 milhões de reais, referem-se à integralização da Prefeitura. “Em nível nacional, até 1998, a Previdência não tinha a ideia de contributividade e retributividade. Em Guarulhos, isso se estendeu até 2004 e, em 2005, quando o Ipref se tornou o gestor único de Previdência, não havia caixa para pagar as aposentadorias – e nacionalmente era assim”.
De acordo com Reichert, todos os servidores que ingressaram no serviço público até 11 de setembro de 2000 fazem parte desse plano financeiro, em que os ativos pagam os aposentados, e o que falta é integralizado. “Hoje, ao todo, são quase dois mil servidores, só que a maioria já está aposentada, o que acaba gerando um déficit. A partir de 12 de setembro de 2000, além dos servidores que foram transpostos pela Lei que foi aprovada em fevereiro deste ano, todos fazem parte do plano capitalizado, que é sustentável e faz sentido para o Regime Próprio, em que você recolhe as contribuições dos servidores, capitaliza-as por um período longo de tempo para conseguir pagar as aposentadorias”, esclareceu.
Além do aporte advindo da integralização, a receita do órgão para o próximo ano conta com cerca de 34,5 milhões de reais relativos à Assistência à Saúde do Servidor; 13,5 milhões do Fundo Capitalizado e 36,5 milhões do Fundo Financeiro.
