Internacional

Israel acusa sete árabes por envolvimento com o Estado Islâmico

Sete árabes israelenses foram indiciados em um tribunal neste domingo acusados de participar de uma célula local do grupo extremista Estado Islâmico (EI), informou a agência de segurança de Israel. A propagação do grupo militante no país é uma crescente preocupação entre as autoridades.

A agência de segurança de Israel disse, em comunicado, que os membros da célula se reuniam para discutir ideologias jihadistas, receberam treinamento para fazer coquetéis molotov e mataram ovinos como preparação para execuções. A agência também acusou os membros de tentar adquirir armas para realizar ataques em Israel.

Muhammed Bashir, ex-prefeito da cidade árabe-israelense de Sahknin, cujo filho Fadi está entre os presos, considerou as acusações exageradas e negou que Estado Islâmico esteja recrutando membros em Israel.

A agência não ofereceu qualquer prova contra os suspeitos, mas um dos acusados chegou a dar entrevistas para jornais israelenses apoiando o Estado Islâmico.

O anúncio ocorre duas semanas depois da agência de segurança de Israel ter revelado uma célula menor de palestinos na Cisjordânia, que aspirava realizar ataques em nome do EI.

Os sete árabes israelenses foram acusados de participação em uma organização ilegal, apoio a um grupo terrorista e contato com agentes estrangeiros. Segundo a agência, eles se comunicavam pela internet com ativistas do Estado Islâmico na Síria.

Ainda de acordo com a agência de segurança do país, um dos acusados foi preso tentando deixar Israel para se juntar a militantes na Síria. Um oitavo suspeito também foi indiciado por acusações relacionas a membros do EI, depois de fazer contato com militantes do grupo enquanto estudava na Jordânia.

As prisões “apontam para um perigosa escalada entre os árabes israelenses”, disse a agência em comunicado. No ano passado, um árabe israelense foi morto na Síria depois de deixar Israel para se juntar ao grupo terrorista. Fonte: Dow Jones Newswires.

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