O Exército de Israel atacou nesta quarta-feira, 14, uma série de alvos do grupo radical xiita libanês Hezbollah no Líbano com bombardeios aéreos. Os ataques de Tel-Aviv ocorreram após mísseis vindos do território libanês atingirem uma base militar em Safed, no norte do país, que deixaram uma morte.
A mídia libanesa reportou que diversos vilarejos libaneses foram atacados. A Defesa Civil do Líbano afirmou que pelo menos quatro pessoas morreram, incluindo duas crianças.
No total, 11 pessoas ficaram feridas no Líbano.
Os bombardeios israelenses atingiram edifícios, centros de comando e infraestrutura pertencentes ao Hezbollah em cidades como Jabal al-Braij, Kfar Houneh, Kafr Dunin, Aadchit e Souaneh, segundo o Exército israelense.
Desde o dia 7 de outubro, quando terroristas invadiram o território israelense e mataram 1.200 pessoas, além de terem sequestrado 240,
Israel participa de escaramuças com o Hezbollah na sua fronteira com o Líbano e também na Síria. O grupo xiita libanês alega que os ataques a Israel são feitos em solidariedade ao grupo terrorista Hamas. As duas organizações são patrocinadas pelo Irã.
<b>Ataque em Israel</b>
Os bombardeios israelenses ocorreram em resposta ao disparo de diversos foguetes vindos do Líbano e que atingiram uma base militar em Safed, no norte de Israel.
O Hezbollah não reivindicou a autoria dos ataques, mas Tel-Aviv acredita que o grupo radical xiita está por trás dos ataques.
Uma militar israelense morreu e oito pessoas ficaram feridas. “Numerosos lançamentos foram identificados cruzando do Líbano para as áreas de Netua, Menara e para uma base das FDI no norte de Israel”, de acordo com o Exército israelense.
O município de Safed também apontou que os foguetes atingiram a zona industrial da cidade e uma área perto do Hospital Ziv.
Segundo estimativas do Exército israelense, as escaramuças entre Israel e Hezbollah resultaram na morte de seis civis israelenses e de dez soldados. O grupo radical xiita apontou que 195 membros morreram desde o início da guerra.
Israel advertiu que não tolerará mais a presença do Hezbollah em regiões próximas da fronteira entre o Líbano e Israel.
Na terça-feira, o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que os ataques do grupo só vão parar quando a “agressão” de Israel na Faixa de Gaza acabar.