Israel condenou nesta quinta, 26, o convite de altos representantes do Hamas para reunião em Moscou, o que chamou de um ato de "apoio ao terrorismo" que "legitima as atrocidades dos terroristas". Em comunicado, o porta-voz do ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, apelou ao governo russo para que expulse imediatamente os "terroristas do Hamas".
"O Hamas é uma organização terrorista pior que o ISIS. As mãos de altos funcionários do Hamas estão manchadas com o sangue de mais de 1.400 israelenses que foram massacrados, assassinados, executados e queimados. São responsáveis pelo rapto de mais de 220 israelenses, incluindo bebês, crianças, mulheres e idosos", afirmou a publicação.
Representantes do Hamas estão em visita a Moscou, disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova. "Posso confirmar que representantes do movimento palestino Hamas estão em visita a Moscou. Quanto às suas reuniões, iremos mantê-los informados", disse. O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, disse anteriormente que havia realizado uma reunião no Catar com líderes políticos do Hamas, discutindo o destino dos reféns detidos pelo movimento.