Israel disse que está tomando medidas para aumentar o fluxo de ajuda humanitária para Gaza, incluindo a reabertura de uma importante passagem fronteiriça para o norte de Gaza. O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou os planos hoje, horas depois de o presidente dos EUA Joe Biden ter dito que o futuro apoio dos EUA à guerra em Gaza depende de Israel tomar mais medidas para proteger os civis e os trabalhadores humanitários. O anúncio não especificou quantidade ou tipos de itens que vão poder entrar.
Ainda assim, apesar das suas diferenças, a administração Biden continuou a fornecer a Israel ajuda militar crucial e apoio diplomático para a guerra de seis meses de Israel contra o Hamas. Israel enfrenta um isolamento internacional crescente depois das suas forças terem matado sete trabalhadores humanitários que ajudavam a entregar alimentos em Gaza.
O número de mortos palestinos ultrapassou 33 mil, com outras 75 mil pessoas feridas, disse o Ministério da Saúde de Gaza. O ministério não faz distinção entre civis e combatentes no seu cálculo, mas afirma que mulheres e crianças representam dois terços dos mortos.
As Nações Unidas afirmam que grande parte da população do norte de Gaza está à beira da fome. O principal tribunal das Nações Unidas concluiu que existe um "risco plausível de genocídio" em Gaza – uma acusação que Israel nega veementemente – e o Conselho de Segurança da ONU emitiu uma exigência juridicamente vinculativa de cessar-fogo.