As tensões escalaram na fronteira entre Israel e Líbano, após forças armadas israelenses aprovarem plano para possível invasão ao Líbano e o grupo paramilitar Hezbollah anunciar que drones estão sobrevoando o norte israelense e têm informações de locais estratégicos. O combate, já presente, pode aumentar em escala dos recentes acontecimentos na fronteira.
As tensões entre as forças acontecem desde 7 de outubro, quando o Hamas atacou Israel e o Hezbollah apoiou tropas do grupo terrorista palestino. Por mais que o conflito esteja em pequena escala, ambos os lados parecem querer aumentar o conflito. Um dos últimos acontecimentos foi o abatimento de três soldados do grupo paramilitar por jatos israelenses em batalha aérea.
A aprovação de planos operacionais para uma ofensiva no Líbano pelo exército israelense é "parte dos esforços para enviar uma mensagem ao Hezbollah para reduzir seus ataque e mostrar disposição para avançar para algum tipo de acordo," disse Yossi Kuperwasser, ex-chefe de pesquisa da inteligência militar israelense.
Mas o escalada das tensões preocupam os Estados Unidos, que estão buscando, por meio do enviado especial Amos Hochstein, um cessar-fogo entre Israel e Hamas. Hochstein se reuniu na segunda-feira com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, antes de ir para o Líbano, onde se reunirá com autoridades de alto escalão do governo.
Parte do esforço diplomático americano tem como objetivo apaziguar outro ponto das tensões, devido a um ataque israelense ao sul do Líbano, na última semana, que matou Taleb Sami Abdullah, um dos membros mais velhos do Hezbollah. O bombardeio gerou retaliação com o envio de mísseis e drone para o norte de Israel.
O conflito gerou a morte de pelo menos 338 soldados do Hezbollah e cerca de 95 civis libaneses, enquanto foram mortos pelo menos 17 soldados e nove civis israelenses. Os números são baixos se comparados ao total de vítimas do conflito entre Israel e Hamas.