O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que seu Gabinete de Segurança declarou o país oficialmente em guerra, após um ataque mortal do Hamas no sul de Israel.
A decisão, anunciada neste domingo, 8, autoriza formalmente "a tomada de medidas militares significativas", disse o gabinente, em um comunicado. "A guerra que foi imposta ao Estado de Israel em um ataque terrorista assassino da Faixa de Gaza começou às 6h de ontem", disse.
Não foram fornecidos mais detalhes. Mas Netanyahu já havia declarado o país em guerra, e os militares prometeram uma resposta dura em Gaza. Os líderes do Hamas, por sua vez, afirmaram estar preparados para uma nova escalada.
Uma questão importante agora era se Israel lançará um ataque terrestre em Gaza, uma ação que, no passado, causou um grande número de baixas. Netanyahu prometeu que o Hamas "pagará um preço sem precedentes". Mas, ele advertiu: "Essa guerra levará tempo. Será difícil".
O número de mortos no conflito não para de aumentar. Os meios de comunicação israelenses, citando funcionários dos serviços de defesa, afirmaram que pelo menos 600 pessoas foram mortas, incluindo 44 soldados, enquanto em Gaza as autoridades disseram que 313 pessoas tinham morrido. Um oficial militar israelense afirmou que mais de quatrocentos militantes do Hamas tinham sido mortos e dezenas capturados.