A Itália será adversária do Brasil na decisão do Grand Prix de vôlei feminino. Horas depois de as comandadas de José Roberto Guimarães garantirem a primeira vaga na final, a seleção europeia também avançou neste sábado ao surpreender a campeã olímpica China, para desespero da fanática torcida que lotou o ginásio na cidade de Nanquim.
Assim como o Brasil, a Itália mostrou a força de uma seleção renovada e arrancou a partir do segundo set para vencer por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 18/25, 25/23, 25/22 e 27/25. Esta será a terceira decisão da equipe europeia, que tenta seu primeiro título na competição.
Por outro lado, a seleção brasileira tentará defender a conquista de 2016 e manter a hegemonia na decisão deste domingo, às 9 horas (de Brasília). Afinal, é a maior vencedora da história da competição, com 11 títulos em 16 finais disputadas.
Apesar da derrota neste domingo, foi a China que começou melhor em Nanquim e arrancou para o triunfo no primeiro set sem maiores dificuldades. Na segunda parcial, no entanto, sua principal jogadora, Ting Zhu, precisou deixar a quadra com uma lesão. Foi o suficiente para abalar a equipe e permitir a reação da Itália, que empatou.
A jogadora ainda voltou para a partida na terceira parcial, mas sem o mesmo poder de fogo e com as italianas já embaladas. A partir daí, as europeias não mais perderam a dianteira, por mais que a China conseguisse manter-se próxima. Em um final emocionante, foi justamente um erro de Ting Zhu que confirmou o triunfo da Itália.
Se Ting Zhu foi a maior pontuadora chinesa, com 21 pontos, mesmo ficando parte da partida de fora, a Itália também contou com dia inspirado de sua maior destaque. Paola Egonu, de apenas 18 anos, chamou a responsabilidade e colocou o país na final ao marcar 26 pontos.