A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira que vai introduzir a qualificação continental para preencher seis vagas nos torneios masculino e feminino de simples dos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. Serão seis entre os homens e mais seis entre as mulheres, sendo que os campeões e vices das duas chaves da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, preencherão os quatro lugares reservados para representantes das Américas do Sul e do Norte.
Outras quatro vagas serão dadas a um tenista de cada outro continente do mundo. A Ásia terá como o seu classificado à Olimpíada por meio dos Jogos Asiáticos de 2018, em Jacarta e Palembang, com os campeões dos torneios de simples masculino e feminino indo a Tóquio. O mesmo acontecerá com a África através dos Jogos Africanos de 2019, em Zâmbia.
Já as vagas olímpicas continentais para a Europa e Oceania serão dadas aos tenistas de melhor ranking que sejam de um país que ainda não tenha classificado alguém diretamente para a Olimpíada por meio de suas posições nas listagens da ATP e da WTA.
Essas novas vagas olímpicas nos torneios do tênis olímpico de 2020 foram aprovadas pelo Comitê Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI), sendo que o tênis contará com disputas por medalhas nas chaves de simples masculina e feminina, de duplas dos dois gêneros e também de parcerias mistas.
Cada um dos torneios de simples de Tóquio-2020 terá 64 tenistas, sendo que serão no máximo quatro por país. Desta total, 56 serão vagas diretas e oito por meio da ITF, sendo seis delas por meio deste novo sistema de qualificação continental.
Essa é a primeira vez na história que o Pan e outros Jogos continentais darão vagas nas competições olímpicas do tênis, o que consequentemente poderá elevar o nível das disputa desta modalidade nestes grandes eventos.
“A introdução desta qualificação é uma mudança positiva e significativa que nós acreditamos que vai ajudar a fortalecer a representatividade regional do tênis, dando importância às competições locais e também podendo colocar novas nações na disputa olímpica. Estamos ansiosos por sua implementação”, disse David Haggerty, presidente da ITF, ao comemorar nesta segunda-feira o novo sistema de classificação olímpica aprovado pelo COI para os Jogos de Tóquio.