As autoridades italianas impediram 35 imigrantes de desembarcar na Sicília neste domingo, 6. O governo italiano de extrema direita adotou uma estratégia dura contra navios de resgate privados que operam em águas italianas.
O Humanity 1, transportando 179 passageiros resgatados, teve acesso ao porto siciliano, mas três outros navios de resgate administrados por organizações não governamentais e transportando um total de 900 pessoas permaneceram no mar.
As ONGs disseram que as pessoas estavam dormindo no chão e decks, com infecções, febre e sarna, e alimentos e suprimentos médicos estavam acabando. Alguns migrantes estão nos barcos há mais de duas semanas.
Funcionários da instituição de caridade alemã SOS Humanity, que administra o Humanity 1, questionaram a decisão italiana de distinguir entre passageiros classificados como "vulneráveis" ou não. Todos os passageiros do navio foram resgatados no mar e isso por si só lhes dá direito a um porto seguro sob a lei internacional, disse a organização.