O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fará a sua primeira viagem internacional no cargo na próxima semana, para participar da Ceraweek, em Houston, Estados Unidos. O executivo, que está há pouco mais de dois meses na empresa, vai falar da diversificação do portfólio da indústria de energia para apoiar os planos globais de redução de carbono.
Prates participa, no início da manhã de quarta-feira, 8, do painel "Diversificando para a sustentabilidade", ao lado da chefe de soluções de exploração e produção da S&P Global e do presidente e diretor executivo da sede de promoção de carbono neutro da Organização Japonesa para Segurança de Metais e Energia.
O painel vai abordar a produção de hidrocarbonetos com redução de emissões, interesse em novos projetos de captura de carbono e o desenvolvimento de portfólios híbridos (fósseis e renováveis). Será discutida a forma como as empresas estão priorizando os seus investimentos diante da necessidade desse mix de energias, e como as demandas dos acionistas e do governo moldam o planejamento dos negócios. O painel vai avaliar também, que desafios surgem e quais as novas oportunidades.
Desde que assumiu o cargo, em 26 de janeiro, Prates tem destacado os planos de colocar a Petrobras ao lado das grandes petroleiras no segmento de eólica offshore, além de acelerar o processo de produção de biocombustíveis como diesel R, com porcentuais de biodiesel, entre outras diretrizes alinhadas à descarbonização da economia. Como senador (PT-RN), elaborou o marco regulatório para a instalação de parques eólicos offshore no País.
A Petrobras já sai na frente dessa discussão, com o petróleo do pré-sal classificado como um dos menos poluentes do mundo, produzido com 40% menos emissões por barril do que a média global.
Também participam da feira os diretores de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges, que falará sobre os investimentos prioritários na indústria de energia, e o diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, que abordará como a transição energética está transformando a vida de milhões de pessoas, e está sendo viabilizada pela produção de petróleo com baixa emissão de carbono.