O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, planeja renunciar ao cargo em 1º de fevereiro para se juntar a uma empresa focada em investimentos em infraestrutura, deixando o organismo quase três anos antes da expiração do seu mandato.
A renúncia inesperada de Kim, anunciada nesta segunda-feira, tem o potencial de precipitar uma briga entre o governo de Donald Trump e críticos do controle de que os Estados Unidos gozam no Banco Mundial, que é a maior instituição de financiamento de desenvolvimento do planeta.
Kim se tornou presidente do Banco Mundial em 2012, e, em 2016, foi nomeado a um novo mandato durando até 2021, que teria significado que o seu sucessor não seria indicado durante o primeiro mandato da presidência de Trump.
A atual executiva-chefe do Banco Mundial, Kristalina Georgieva, se tornará presidente interinamente a partir de 1º de fevereiro. O comunicado não esclareceu o nome da companhia a que Kim se juntará.
Na história de sete décadas do Banco Mundial, seu presidente sempre foi escolhido pelos EUA, mas muitos outros países buscaram dar fim ao controle que Washington detém sobre a decisão.