Esportes

Joanna Maranhão, Guido e mais cinco fazem índice para a Olimpíada

O segundo dia da primeira seletiva da natação brasileira para os Jogos do Rio-2016 começou muito bem em Palhoça (SC), nesta quinta-feira. Sete nadadores fizeram índice para a Olimpíada do ano que vem, em quatro provas diferentes. Na quarta, quando a seletiva começou, haviam sido apenas três índices. Marcos Antônio Macedo, Henrique Martins, Nicholas Santos, Guilherme Guido, João de Lucca, Nicolas Nilo Oliveira e Joanna Maranhão agora engrossam a lista.

Só nos 100 metros borboleta para homens foram três índices, o que significa que um dos atletas qualificados ficará fora da Olimpíada. A marca mínima necessária é 52s36 e nadaram abaixo disso Marco Antônio Macedo (do Minas, com 52s17), Henrique Martins (também do Minas, com 52s25) e Nicholas Santos (da Unisanta, com 52s31).

Agora os três voltam a nadar à tarde, quando é disputado o Torneio Open, com uma única bateria por prova (não há final B) reunindo os oito melhores tempos da manhã, incluindo os nadadores com mais de 20 anos (que competiram no Brasileiro Sênior pela manhã) e os mais jovens (que nadaram em observação pela manhã, sem disputar medalha).

Macedo, Henrique Martins e Nicholas terão mais três chances para melhorar suas marcas e definir os dois que irão à Olimpíada. Além do Open, eles ainda nadam o Troféu Maria Lenk, outra seletiva da natação brasileira, em abril do ano que vem, no Rio, com eliminatórias e final. O mais rápido ainda entrará no revezamento 4×100 metros medley no Rio-2016.

Nos 100m costas, só Guilherme Guido fez índice. O atleta do Pinheiros nadou o Brasileiro Sênior em 53s41, batendo o recorde do torneio e superando com relativa folga o índice de 54s36. Daniel Orzechowski, também do Pinheiros, ficou perto da qualificação: 54s67, recebendo nova chance no Open.

Entre as mulheres, Etiene Medeiros, do Sesi-SP, ficou muito perto de se qualificar para a Olimpíada nos 100m costas, mais exatamente a seis centésimos. Venceu o Brasileiro Sênior com 1min00s31, enquanto o índice é 1min00s25. Ela colocou quatro segundos de vantagem sobre a segunda colocada, bateu recorde do torneio, e deverá ser a única brasileira na prova no Rio-2016.

Nos 100m borboleta feminino, duas atletas têm boas chances de fazer o índice à tarde. Daynara de Paula (Sesi) marcou 58s87, enquanto Daiene Dias (Minas) completou em 58s93. O índice é 58s74. As duas também disputam a titularidade no revezamento 4x100m medley.

REVEZAMENTOS – Nos 200m livre, vale não só a tomada de índice para a prova individual, mas também a formação do ranking que vai definir os quatro (ou mais) atletas que vão ser convocados para nadar o 4x200m livre tanto no feminino quanto no masculino.

Entre os homens, Nicolas Nilo Oliivera (Minas, 1min47s09, novo recorde do campeonato) e João de Lucca (Pinheiros, 1min47s81) saíram na frente obtendo índice olímpico para a prova individual. Luiz Altamir Melo (Flamengo) e Leonardo de Deus (Corinthians) fizeram o terceiro e quarto melhores tempos, respectivamente.

No feminino não houve índice (1min58s96), mas Manuella Lyrio (Pinheiros) bateu o recorde do campeonato, com 1min59s24. Depois, quatro atletas nadaram na casa de 2min00: Maria Paula Heitamnn (Minas), Jéssica Cavalheiro (Sesi), Larissa Oliveira (Pinheiros) e Rafaela Raurich, de apenas 15 anos (Curitibano).

MEDLEY – Depois de ficar a 3 segundos do índice nos 800m na quarta-feira à tarde, Joanna Maranhão se qualificou para a Olimpíada nesta manhã, nos 400m medley, completando a prova no Brasileiro Sênior em 4min40s78. A veterana do Pinheiros, que ainda nada três provas em Palhoça, baixou o índice em quase 3 segundos e deve ser a única brasileira nos 400m medley no Rio.

Já entre os homens apenas quatro atletas competiram no Brasileiro Sênior nos 400m medley. Os demais que caíram na água ainda não têm 20 anos. Nessa lista está o corintiano Brandonn Almeida, que não forçou pela manhã. Fez o melhor tempo, mas ficou a quase 15s do índice. Thiago Pereira não se inscreveu.

BOM SINAL – As únicas provas não-olímpicas disputadas pela manhã foram de 50m peito. No feminino, Ana Carla Carvalho (Pinheiros) bateu o recorde da competição, em 31s42. A flamenguista Jheniffer Conceição, de 18 anos, fez recorde pessoal em 31s44. O peito feminino é o estilo mais fraco da natação brasileira e elas brigam por uma vaga no 4x100m medley.

Já no masculino a briga é de “cachorro grande”. No Brasileiro Sênior, venceu João Luiz Gomes Júnior, do Pinheiros, com 27s25, seguido de Felipe França (Corinthians), Pedro Cardona (Pinheiros) e Felipe Lima (Minas), todos na casa de 27s. Dos quatro, só dois vão ao Rio-2016 nos 100m peito, que será nadado no sábado.

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