A Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira sua decisão sobre o caso de doping do lutador Jon Jones. Um dos grandes nomes do UFC nos últimos tempos, o atleta foi punido com um ano de suspensão depois de testar positivo para duas substâncias proibidas no meio deste ano.
A punição é retroativa ao dia do resultado do exame de Jon Jones e, por isso, o norte-americano só poderá voltar a ação em julho de 2017. A punição foi decidida depois de um julgamento comandado por uma corte arbitral independente de três membros, convocada pela Usada para conduzir o caso.
“O UFC está ciente da sanção de um ano imposta a Jon Jones como resultado de sua violação à política antidoping do UFC, decidida por uma corte arbitral de três pessoas realizada nesta segunda-feira. O UFC foi avisado da suspensão de um ano iniciada em 6 de julho de 2016”, informou a categoria em nota oficial.
Jones foi flagrado pelo uso de duas substâncias proibidas, clomifeno e letrozol, em exame realizado no dia 16 de junho pela Usada, na reta final de preparação para o UFC 200, em julho, no qual enfrentaria Daniel Cormier. O anúncio do resultado aconteceu no dia 6 de julho, data em que começou sua suspensão preventiva.
Questionado sobre as substâncias, Jones garantiu que elas foram ingeridas através de uma pílula para melhora de desempenho sexual contaminada. A Usada até aceitou a versão do lutador, mas avaliou que ele errou ao não averiguar os componentes da tal pílula e, por isso, o puniu com a pena máxima de um ano.
Esta é a segunda vez que Jon Jones enfrenta uma acusação de doping. Em janeiro de 2015, Jon Jones já havia sido flagrado por uso de cocaína. Ele demorou muito para se pronunciar, mas garantiu que não era um viciado. Mesmo assim ele buscou uma internação e ainda teve de cumprir suspensão.