O jornalista francês Frederic Leclerc-Imhoff, de 32 anos, morreu nesta segunda, 30, durante um bombardeio russo nos arredores da cidade ucraniana de Severodonetsk, na região de Luhansk. Segundo a emissora francesa BFM TV, ele foi morto enquanto cobria "uma operação humanitária em um veículo blindado".
O jornalista trabalhou por seis anos para o canal de televisão. Segundo o governador de Luhansk, Serhi Gaidai, o blindado em que Imhoff estava foi atingido por estilhaços de um projétil russo, que teriam perfurado a blindagem do veículo.
<b>Feridos</b>
Anton Gerashenko, assessor do Ministério do Interior ucraniano, disse que outro jornalista francês ficou ferido, assim como uma ucraniana que os acompanhava. Ele confirmou a versão francesa de que o jornalista acompanhava uma operação de retirada de civis no leste do país. As operações foram suspensas em razão dos confrontos.
O presidente francês, Emmanuel Macron, prestou homenagem a Leclerc-Imhoff no Twitter. "Ele estava na Ucrânia para mostrar a realidade da guerra, ao lado de civis forçados a fugir para escapar das bombas russas", tuitou. Macron também manifestou condolências à família, aos colegas do jornalista e falou do "apoio incondicional da França" aos "que cumprem a difícil missão de informar nos palcos de operações".
A Rússia não se manifestou sobre o caso, mas Moscou vem reiterando desde o começo da invasão que não bombardeia alvos civis. Segundo a ONG Repórteres Sem Fronteira, sete jornalistas já morreram na guerra da Ucrânia e nove ficaram feridos. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS).
As informações são do jornal <b>O Estado de S. Paulo.</b>