O líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), confirmou na manhã desta segunda-feira, 17, que o texto final do novo arcabouço fiscal será entregue amanhã ao Congresso, diferentemente do que foi previsto inicialmente pela Casa Civil. Havia a expectativa de que a matéria fosse encaminhada nesta segunda, ao Legislativo, após o fechamento do mercado.
Ao <i>Broadcast Político</i> (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a assessoria do parlamentar confirmou que houve mudança na data porque o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está em São Paulo nesta segunda e retorna apenas na terça-feira a Brasília.
A ideia é entregar formalmente o texto ao Lira. Guimarães afirmou, nas redes sociais e em entrevista à <i>Globo News</i>, que há um clima político para votar a matéria em no máximo 20 dias.
No domingo, 16, Lira afirmou que, pelos moldes do novo arcabouço fiscal apresentados pela equipe econômica, não haverá dificuldades da matéria ser aprovada pelo Congresso. Com a chegada do texto na Casa legislativa, ele prometeu designar relator rapidamente e em duas ou três semanas, no máximo, votar a proposta no Plenário.
"Nossa expectativa é que o texto chegando designaremos relator rapidamente, e duas, três semanas no máximo estaremos votando em plenário", disse em entrevista gravada ao programa <i>Canal Livre</i> da <i>Band</i>.
Como mostrou o <i>Broadcast Político</i>, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), aliado de Lira, deve ser o relator do projeto de arcabouço fiscal a ser enviado pelo governo na Câmara.