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Judiciário é protagonista em manifestações pelo País

O Judiciário foi o principal alvo dos protestos realizados neste domingo, 27, em pelo menos quatro capitais pelo País. Os atos tiveram gritos contra políticos de diferentes partidos, contra propostas incluídas nos projetos de reforma política e, principalmente, contra o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (TSE). Os manifestantes também defenderam a Operação Lava Jato e o juiz Sérgio Moro, além de pedir a renovação na política. De acordo com movimento Vem Pra Rua, organizador do ato, a mobilização foi abaixo do esperado.

No Rio, os manifestantes percorreram as ruas da zona sul em um trajeto batizado de “Circuito dos Corruptos”. O grupo passou pelas casas de políticos de diversos partidos investigados na Lava Jato, como a da presidente cassada Dilma Rousseff (PT), a do senador Aécio Neves (PSDB), a do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), e a do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).

Tensão

O único momento de tensão do protesto foi quando os manifestantes chegaram à casa de Dilma, na Rua Joaquim Nabuco. Um grupo de cerca de 20 apoiadores da presidente cassada, com bandeiras e camisas vermelhas, esperava a manifestação passar no local. Policiais fizeram um cerco para separar os dois grupos.

Em São Paulo, o líder do movimento Vem Pra Rua, Rogério Chequer, admitiu a pouca adesão popular aos protestos. Ele afirmou que “atos como aqueles que a gente viu em 2015 e 2016 não são mais bases de comparação”. “A nossa parte, nós fizemos”, disse.

Os atos também ocorreram em Belo Horizonte e em Brasília. Na capital mineira, foi instalado um painel com imagens do ministro Gilmar Mendes na Praça da Liberdade palco tradicional de manifestações políticas. Na capital federal, o alvo foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os organizadores escreveram “Lula condenado” com cruzes na Esplanada dos Ministérios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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