O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente BC finlandês, Olli Rehn reiterou que junho é o momento ideal para começar a cortar juros na zona do euro, já que, na sua avaliação, a inflação está convergindo para a meta de 2% de forma sustentável. Rehn, no entanto, fez ressalva de que o BCE não está se comprometendo de forma antecipada com nenhuma trajetória específica.
Seu cenário-base é condicionado à continuação da tendência desinflacionária e à ausência de novos choques geopolíticos ou nos preços de energia, segundo ele.
"Sem prejudicar nosso objetivo principal de estabilidade de preços, também precisamos evitar uma postura que atrase indevidamente o fechamento do hiato negativo do produto", afirmou Rehn, em discurso publicado nesta segunda-feira, 27. "Daqui para a frente, no Conselho do BCE, continuaremos a seguir uma abordagem dependente de dados e de reunião a reunião ao determinar a postura pertinente da política. Fixaremos nossas taxas com base em nossa análise das perspectivas de inflação, da dinâmica da inflação subjacente e da força da transmissão monetária."