Estadão

Juro curto tem viés de baixa com diretora do BC e longo sobe com Treasuries

Os juros futuros de curto prazo têm viés de baixa na manhã desta sexta-feira, com ajustes após discurso considerado "dovish" de Fernanda Guardado, diretora do Banco Central, enquanto os longos apontam para cima, acompanhando os Treasuries.

O tom da diretora "ajuda a ancorar" os trechos curto e intermediário da curva a termo, diz o estrategista-chefe da Renascença DTVM, Sérgio Goldenstein.

Segundo ele, é amplamente majoritária a precificação de aumento de 100 pontos-base da Selic no próximo Copom, com mais 50 pontos-base na seguinte e em torno de 15 pontos-base em agosto. "A parte curta fecha ligeiramente agora, movimento bem discreto em relação à quarta-feira. Precifica um pouco menos que antes então."

Às 9h55, o DI para janeiro de 2023 estava em 13,015%, na mínima, ante 13,07% quarta-feira no ajuste; para janeiro de 2024, em 12,65%, ante 12,665%; e para janeiro de 2025, em 12,065%, ante 12,10%. Na ponta longa, o DI para janeiro de 2027 indicava taxa de 11,815%, de 11,795% no ajuste anterior.

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