Economia

Juros caem com rendimento menor dos Treasuries e queda do dólar

As taxas de juros futuras fecharam em queda pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, 6, alinhadas com o recuo dos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) devido à aversão ao risco no exterior. O declínio do dólar e as declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ontem, também ajudaram a manter as taxas em baixa.

No fim do pregão regular na BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 (76.175 contratos) tinha taxa de 12,215%, de 12,238% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2016 (132.280 contratos) fechou com taxa de 12,78%, de 12,86% no ajuste da véspera; o DI de janeiro de 2017 (118.115 contratos) estava em 12,66%, de 12,82% no ajuste anterior; e o DI para janeiro de 2021 (80.200 contratos) tinha taxa de 12,08%, ante 12,22% no ajuste da véspera.

As taxas iniciaram o pregão em baixa, em sintonia com a queda no rendimento dos bônus dos Estados Unidos. Os títulos de grandes economias foram beneficiados hoje pela aversão ao risco desencadeada pelas preocupações na Grécia e a queda livre nos preços do petróleo, negociado abaixo de US$ 50 o barril em Nova York. A demanda pelos papéis da Alemanha levou o retorno dos títulos de 10 anos a se situar abaixo de 0,5% ao ano. O retorno projetado da T-note de 10 anos já ficou abaixo de 1,90% no pregão de hoje.

No meio da tarde, os juros dos Treasuries ampliaram a queda, à medida que o petróleo voltou a acentuar as perdas. O movimento do rendimento dos títulos norte-americanos também refletiu a divulgação de dados fracos nos EUA. O índice de atividade do setor de serviços dos EUA caiu a 56,2 em dezembro, de 59,3 em novembro, quando a expectativa era de recuo menor, a 58. Já as encomendas à indústria americana recuaram para 0,7% entre outubro e novembro.

Perto das 16h30, o juro da T-note de 2 anos caía para 0,597%; o da T-note de 10 anos recuava para 1,925% e o do T-Bond de 30 anos diminuía para 2,505%.

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