As principais taxas do mercado futuro promovem nesta quarta-feira, 14, ajustes após a alta da véspera. Há instantes, renovaram uma série de mínimas, com recuo maior na parte longa da curva, seguindo a deterioração dos rendimentos dos Treasuries e ao declínio do dólar, após o indicador PPI dos Estados Unidos. Os dados de inflação ao produtor dos EUA mostraram nova desaceleração dos preços, maior que a esperada.
"O mercado reage ao PPI americano. São drivers que fizeram a leitura do CPI, que gerou uma leitura mais positiva, pois alguns itens que levaram o dado para cima já estão indicando queda, caso de carros usados. Extraindo isso, tem-se uma figura positiva, reforçando a pausa dos juros hoje. A tendência é de baixa", avalia Laís Costa, analista da Empiricus Research.
Segundo o economista Antonio Madeira, da MCM Consultores, agora, o mercado vai esperar a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), seguida da entrevista do presidente da instituição, Jerome Powell. "Ficará de olho para ver como ficará o gráfico das projeções, qual será a expectativa para os juros à frente", cita.
Em segundo plano, fica o varejo de abril, informado mais cedo pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vendas do comércio varejista subiram 0,1% em abril ante março, mediana positiva em 0,2%. Quanto ao varejo ampliado, houve queda de 1,6% em abril ante março (mediana: -2,0%).
"O dia é de Fed, nada mexe muito com o mercado não", avalia a economista-chefe da B.Side Investimentos, Helena Veronese.
Às 11h17, o contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 tinha taxa de 13,040%, ante mínima a 13,030%, de 13,063% no ajuste de ontem; o DI para janeiro de 2025 exibia 11,120%, após mínima a 11,105%, e 11,167% do ajuste de terça-feira e o DI para janeiro de 2027 estava em 10,645%, mínima de 10,620% e 10,661% do ajuste.
O DI para janeiro de 2029 exibia 11,01%, após mínima a 10,990% e depois de ir a 11,03% no ajuste de ontem.