Os juros futuros passaram a subir até 47 pontos-base, após abertura em forte baixa, contaminado pelo pânico global com a pandemia de coronavírus. A inclinação da curva, com apenas os bem curtos em queda, reflete ainda a expectativa de que o Banco Central brasileiro seguirá os outros bancos centrais, como o Federal Reserve (Fed, o BC norte-americano), e também poderá anunciar corte da Selic em reunião extraordinária ainda nesta segunda-feira, 16, com corte podendo chegar 100 pontos-base.
"Não tem muito jeito, mercado está completamente sem parâmetro. Teoricamente, mercado precifica que o BC deve vir hoje e cortar por volta de 100bps, o que, consequentemente faz com que os longos empinem. Mas, novamente, mercado esta bastante disfuncional", explica o trader Luis Felipe Laudisio, da Renascença DTVM.
Às 9h52 desta segunda, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 caía a 3,99%, de 4,26% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2022 subia a 5,42%, de 5,31%, enquanto o DI para janeiro de 2023 subia a 6,40%, de 6,14% no ajuste de sexta-feira. O vencimento para janeiro de 2025 avançava para 7,63%, de 7,17% no ajuste anterior.