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Juros do cartão de crédito fica mais próximo da realidade

A redução dos juros cobrados nos cartões de crédito é uma resposta não só às pressões do governo, mas também aos questionamentos da sociedade. Os juros são exorbitantes e não condiz com a realidade do povo brasileiro. A redução da taxa de juros máximos do rotativo do cartão de crédito por algumas instituições financeiras, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, deve ser seguidas por todos os outros bancos.


 


Os clientes não podem ser mais “extorquidos” como vem acontecendo. A situação estava em patamar tão insustentável que a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, manifestaram recentemente a preocupação com os juros cobrados no cartão. Dilma fez uma dura cobrança às administradoras, enfatizando que os cartões de crédito podiam reduzir ainda mais as taxas cobradas ao consumidor final, diminuindo para níveis civilizados seus ganhos.


 


A pressão governamental é legítima, afinal de contas, o governo é representante da sociedade e nada mais lógico que a presidente exerça sua influência. No caso do Bradesco, a taxa de juros máxima do crédito rotativo foi reduzida em 54%, passando de 14,9% ao mês para 6,9% ao mês. As novas taxas de crédito rotativo e parcelamento da fatura do cartão de crédito entrarão em vigor em 1º de novembro.


 


As taxas de juros para parcelamentos nos cartões de crédito caíram de 8,9% para 4,9% ao mês, na máxima. Embora as instituições financeiras neguem, a decisão de reduzir os juros cobrados está relacionado ao possível fim do parcelamento sem encargos e também ao aumento de calotes.


 


No entanto, as instituições financeiras, tanto públicas como privadas, precisam rever novamente um redução nas taxas de cheque especial e também do limite bancário e, principalmente, dos empréstimos pessoas, que continuam impraticáveis. Em abril as instituições financeiras reduziram os juros, no entanto, ainda continuam altos para os pobres mortais.

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