Economia

Juros estão em queda, assim como o dólar, na 1ª sessão após carta de Temer

As taxas no mercado de juros futuros estão em queda na manhã desta terça-feira, 8, após a divulgação de que o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, enviou uma carta pessoal à presidente Dilma Rousseff. No texto, Temer sinaliza rompimento com a petista. Segundo operadores, essa notícia é vista como positiva porque aumenta as chances de impeachment de Dilma.

Às 9h18, as taxas dos principais contratos de juros futuros estavam em queda, assim como o dólar ante o real. O vencimento mais longo apresentava o maior recuo. O DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,72%, ante 15,74% no ajuste da segunda-feira, 7. O DI para janeiro de 2021 renovava a mínima da sessão, com taxa de 15,70%, de 15,77% no ajuste anterior.

Além de repercutir a carta de Temer para Dilma, o mercado está de olho na agenda dos parlamentares. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), adiou a votação dos integrantes da comissão especial sobre o impeachment para o mesmo horário da sessão do Conselho de Ética.

Nesta terça, os membros do conselho dão continuidade à análise do parecer preliminar do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) no processo contra Eduardo Cunha. A presidente Dilma, por sua vez, tem reunião com governadores no Palácio do Planalto às 17 horas.

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) avançou 1,19% em novembro, após subir 1,76% em outubro, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou perto do piso do intervalo de estimativas (AE Projeções), de 1,14% a 1,50%, com mediana de 1,36%. O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), por sua vez, subiu 1,21% na primeira quadrissemana de dezembro, ante 1,00% na quarta quadrissemana do mês passado.