As taxas de juros futuros passaram o dia em queda, em sintonia com o comportamento do dólar, mas na reta final dos negócios nesta segunda-feira, 6, se reaproximaram dos níveis de quinta-feira, na medida em que a moeda norte-americana reduzia as perdas diante do real.
A trajetória de baixa das taxas foi determinada logo no início dos negócios, quando os DIs se ajustavam ao payroll. Na sexta-feira, dia em que o dado do mercado de trabalho dos EUA foi divulgado, os yields (rendimentos) dos Treasuries caíram ao menor patamar em dois meses devido ao resultado muito abaixo do esperado. O payroll mostrou a criação de 126 mil vagas no mês passado, bem menos que as 248 mil vagas previstas por analistas.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2016 apontava 13,34% (186.130 contratos), de 13,37% no ajuste de quinta-feira. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 indicava 13,18%, na máxima (171.290 contratos), ante 13,23%. Por fim, o DI para janeiro de 2021 projetava 12,71%, na máxima, de 12,78% no ajuste anterior.
Já no exterior, o juro da T-note de 10 anos avançava a 1,902%, de 1,840%, no mesmo horário. O dólar à vista terminou o dia em R$ 3,1250, com desvalorização de 0,06%, na máxima do dia, marcando a quinta sessão em baixa.