Em uma sessão de oscilação entre margens estreitas, os juros futuros encerraram com viés de baixa nesta terça-feira, 17. O volume negociado foi, pelo segundo dia consecutivo, moderado, e o noticiário, esparso. Para um operador do mercado de renda fixa, a recuperação dos ativos domésticos pode estar indicando um otimismo momentâneo – ou, nas palavras dele, uma melhora por “wishful thinking”.
Para o economista da consultoria Pezco Economics, Helcio Takeda, o noticiário fraco e a ausência de “ruídos” nesta terça-feira permitiram deixar mais evidente a conjunção de retomada lenta da economia brasileira com inflação baixa. Com menos ruídos, as taxas futuras cederam, ainda que os contratos mais longos continuem exibindo um prêmio alto por conta do risco das eleições.
O DI para janeiro de 2019 encerrou a sessão regular a 6,230% ante 6,229% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2020 fechou a 6,920% ante 6,921% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 encerrou a 7,92% ante 7,962% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2023 encerrou a 9,11% ante 9,142% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 encerra sessão regular a 9,65% ante 9,692% no ajuste de ontem.